terça-feira, 30 de setembro de 2014

Escutando o coração
dizia-me ele...
vou contigo onde tu fores,
nunca me deixes para trás
não me abandones,não és capaz,...
escutando o coração
dizia-me ele...
sei o que sentes
conheço esse bater
nunca me deixes para trás
eu sei que não és capaz,
escutando o coração
dizia-me ele
tudo vai acontecer
nunca te abandonarei
tu sabes que não sou capaz!
Adelina Charneca

segunda-feira, 29 de setembro de 2014


Enrededaste os teus dedos nos meus cabelos longos,
sentia o teu respirar tão perto de mim
que se confundia com o meu,
conhecia o fundo do teu olhar ,
sabia a medida do teu amar,
tinha que ser algo muito belo,
havia tempo que te conhecia sem te ter visto,
conhecia-te por telepatia,
com a certeza de encontrar-te mais dia menos dia
o teu voo durou tão pouco tempo que ...
quando me avisaste que vinhas ,já estavas era chegando
saí para a rua correndo,
apetecia-me gritar de felicidade
gritar por saber que és uma bela verdade
confusa e meio tonta,estendi-te os braços
acho que o primeiro abraço foi mesmo muito torto
um abraço como tu tanto gostas,
aquele à.......!!!
Adelina Charneca

domingo, 28 de setembro de 2014


Era aquela sensação de arrepio na pele,
que estremecia o seu corpo delicado
ele,
com beijos lhe acalmava os mais loucos desejos
ao ouvido, ...
sussurrava-lhe baixinho toda a vontade que lhe despertava,
e assim,
entre lençóis de linho bordado a crivo,
crivava-lhe a boca com beijos
e entre gemidos ,
e arrepios na pele
tudo era amor,
sorvido de um trago em dedos de mel!
Adelina Charneca

sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Dia após dia
as lembranças vão-se apagando ,
apagando das memórias
das Primaveras em flor
de um Verão sem calor ...
de chuvas de Invernos que não aconteceram
semeadas ao vento de palavras cheias de encanto,
apagando da pele,
das mãos,
dos olhos ,
e até dos passos que dei em vão
dia após dia ,
o tempo ajuda como se fosse apagador em mão de criança nas aulas escolares,
foi tempo de magoar,
de aceitar,
enfim ...
foi tempo para acreditar cegamente,
e agora aqui ,resto apenas eu...
apenas eu!
Adelina Charneca
...atrevo-me a dizer... ''sempre'' ,
justamente eu,
que sou... ''nunca''!
Adelina Charneca
 

Se o poema é dor
se a dor é amor
se vivemos distantes do céu
se na distância me crês tua
se amanhã é o dia da nova lua...
se aceitas este querer
deste coração descompassado a bater
se fazes por mim o que jamais fizeram
se me queres tanto que te anulas a meu lado
Oh céus ,espera por mim
dá-me um abraço
e não deixes que me afaste em passo acelerado,
porque se o poema é dor,
e se tudo o que necessitas é amor
se me queres,aqui estou
aqui estou para que o amanhã não seja mais dor
que o amanhã seja a certeza do hoje
se me queres,
se os meus pés me levam
não os vou contrariar
se ao meus pés o querem
eu deixo-me levar!
Adelina Charneca

quarta-feira, 24 de setembro de 2014



Era um querer sem ter
um ter querendo tanto
um romance sem herói
uma princesa sem coroa
uma cama sem suor
uma almofada sem cabelos despenteados
sem beijos molhados
sem gemidos apaixonados
será um esquecer sem esquecer
um adeus sem adeus
um para sempre sem futuro
um amor sem amor!
Adelina Charneca

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Tenho vontade de pintar as minhas vidas
com todas as cores que me forem permitidas
e sorrisos para espalhar
por todas as minhas dores consentidas
tintas de montanhas azuis de nuvens em lagrimas salgadas
ondas no mar de faróis acesos sem marcas de areias pisadas
estar sempre perto das minhas quatro vidas amadas
esperar os sorrisos de caricias sempre tão ansiadas
ser feliz,
em cada amanhecer sem inquietas madrugadas
luas cheias,
sóis de luz ,
chuvas molhadas,
vidas adoradas
as minhas!
Adelina Charneca




O trovão apropriou-se da tempestade,
tomou-a com clarões que riscam o céu raivosamente,
também se apropriou do meu bem estar,
devagar,
como raio que me despedaça ...
e me parte ao meio
o céu iluminado de muitas luzinhas brilhantes
mostra a sua zanga e ralha,
comigo e contigo,
o céu ralha com o mundo a ferro e fogo,
o mundo que mata sem dó,
e mostra que nada está pacifico,
nem em ti nem em mim
paz falsa, a que salta dos meus olhos,
tranquilidade repleta de nãos
esta que me transparece nas mãos,
tempestade que ninguém quer
é no meio da tempestade que estou sem escolher!
Adelina Charneca
(Onde está o mundo rosa que todas as crianças merecem?)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Algum dia imaginei ter que inventar a eternidade...
algum dia iria inventar essa minha eternidade...
mas...
já encontrei a eternidade que iria inventar algum dia,
a minha eternidade inventaste-a,tu
criaste-a,
está na tua mão...sorri quando tu sorris,
apenas tu
decides a minha eternidade que já inventaste para mim!!!
Adelina Charneca*

domingo, 21 de setembro de 2014

 
E SE EU ???????
...se eu escrever um poema
e lhe der o teu nome
falar de Pitágoras e do teorema
e do que me consome,...
se eu escrever um poema
e chamar por ti
falar de Platão
e do que Platónicamente vi,
se eu escrever um poema
e falar de chocolate ou até de Açafrão
já sabes...
estou a escrever um poema direito a um coração,
mas se eu escrever um poema
e nele falar de amor,
então ficas com a certeza que é de ti que falo
se nesse poema as palavras traduzirem''DOR''.
Adelina Charneca*
Poesia à lua......

Hoje quero apenas
encostar a minha cabeça na lua
essa lua que me extasia...
e falar-lhe...
sobre a saudade que me agonia...
Hoje quero somente que nessa lua...
lá longe...
estejam fixos uns olhos
ainda que...
a olhem no sentido contrario aos meus...
hoje apenas desejo...
que o brilho da lua anestesie o meu sentir...
tão cansado...
tão magoado...
por tanto tempo...esquecido e deixado
...no acaso de meras lembranças...
...hoje...
quero apenas adormecer nos braços da lua...
e...
sonhar com o tempo em que era tua...
Hoje...
meu ontem...
no teu hoje...
com o nosso amanhã!

Adelina Charneca
faço do poema o meu vestido,
da palavra os meus sapatos
no amor tenho o sentido
dos meus passos compassados
nos cabelos guardo os beijos...
com as mãos colho ternura
visto-me num velho casaco
que esconde a minha loucura
durmo em almofada de ti
cubro-me dos desejos abafados
aqueço-me na madrugada aqui
sozinha...contando estrelas
e esperando-te
nos meus sonhos nunca sonhados!
Adelina Charneca*
A noite acordou cheia de sonhos...
não sei qual o tamanho da lua no firmamento
mas...
aqui dentro do meu peito
ela está cheia ......
cheia de luar...
de brilho...
cheia de esperança no amar
de crateras que estão inundadas
dos sonhos que sonho
em ti...
está cheia e bate com o seu brilho no chão
batendo em ti e em mim
ao toque de uma mão...
noite de sonhos vadios
que viajam sem parar
trazendo à memória
aquelas nossas noites
em que mesmo sem luar
não parávamos de nos amar
era com o toque da mão
com um terno olhar
ou só com um breve silêncio...
o amor não necessita de tantas palavras
para que nas noites nos faça viajar...
viajar...viajar...
sem bilhete para voltar!
Adelina Charneca*
Arranquei de mim todas as palavras que queria dizer-te
Guardei-as, para que não te assustes ao lê- las
Eu sei
Sei que se as disser me foges
E quero-te tanto, que troco tudo por ter-te aqui
Não percebes nada, pois não?
Nem eu...
Deixa que as palavras guardadas me tomem de assalto o papel em que escrevo
Deixa que nestas madrugadas de insônia e insana saudade te pense em segredo
E que te ame com a melhor parte do coração, sem medo
Tatuado na alma
Onde ninguém te pode arrancar
Nem tomar o teu lugar.
Adelina Charneca

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

__Inventar-te
pode ser apenas um desabafo
ser uma bela arte
ou sinal do meu cansaço
inventar-te...
pode ser o meu desejo
um nada ter que fazer
as saudades do teu beijo
e vontade de viver
inventar-te
seria apenas uma parte
de uma vontade perdida
de querer voltar à vida
inventar-te
mas inventar-te porquê
se gosto de ti assim
mesmo tão longe de mim
inventar-te
sem mais tempo para invenções
inventar-te
já sem sentir emoções
inventar-te
não o farei novamente
inventar-te
não mais te inventarei
estou diferente
tu não sabes...mas eu sei.
Adelina Charneca*
 
...pelo calor de Agosto
no enigma sobreposto
o espaço a desdobrar-se...
e a vida a esgotar-se...
longe...distante...perto......
perto...distante...longe...
ao longe o lago alongado
alongava o lago ao longe...
o enigma sou eu,e o meu rosto...
sou poeta sem posto
no meu fim pressuposto
o enigma ...
sou eu!
Adelina Charneca*
 
__A minha poesia escondeu-se...
...não sei para onde viajaram as palavras
sei apenas que me foram emprestadas
emprestadas pelo sentir ...
mas......
vejo-as fugir...
escapam-me entre os dedos
fugindo de mim...
tudo que me dão as palavras...
esta agora cravado na pele
e não consigo arrancar...
estas palavras escritas que me são emprestadas...
que me fogem dos dedos...
estão agora na minha voz...
na minha voz soluçando...
na minha voz apregoando...
palavras verdade...
que me provocam ...
que me saem...
que não me foram emprestadas..
digo-as porque as sei de cor
elas estão salpicadas e de verdade pintadas...
com tatuagem de amor!
Adelina Charneca*

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sinto ...
 __Sinto que já não sou de cá...
algo me fez voltar...
algo me mantém,
e me alimenta......
vivo do ar que me sustenta...
do bafo da tua flor...
da seiva que não se ausenta...
vivo de ti...
das lembranças cravadas na pele...
do cheiro da tua seiva...
que me enche o peito adormecido ,
e o revolve como em corrida de corcel...
nesta charneca em flor...
que não é de cá...
voltou...mas logo se vai,
vivo?
não sei!
confio?
já confiei!
ausência tua ...
presença em mim...
onde flutua...esse aroma sem toque...
esse viver sempre...
contigo a reboque!,
flor formosa...
mais bela que a rosa
flor da esteva
flor da terra inóspita
vives sem saber como
toco-te com a minha mão
deixo-te aí,
mas...
trago-te sempre no coração!!
Adelina Charneca
É nesse dia...
em que me obrigas a fechar todas as portas e janelas da minha vida,
nesse dia ,em que senti como se me quisessem roubar o coração...
em que tudo me escapava por entre os dedos,
esses dias que passava fugindo de ti,
dos poemas que eu própria escrevia,
das canções que escutava pensando em...
dos suspiros que me saíam ,
um atrás do outro e que me davam vida,
de tudo que me fazia sorrir...
nesse dia em que decidi fechar-me ao mundo,
foi nesse mesmo dia que tudo em mim desabrochou,
como se fossem flores no jardim das delicias,
de todas as delicias que vivemos juntos,
dos poemas e das poesias,
de toda a nossa vida,
de ti e de mim!
Adelina Charneca*
TU ÉS...
 _És como aquela Primavera que já não se espera
és como o céu azul que sem nuvens espera o nascer do sol na madrugada
és como a luz da lua brilhando sobre dois amantes que se perdem num olhar
és uma ida e uma volta
uma chegada feliz
um partir até ti,
por mim
és como uma estrela que me mantém desperta
uma quimera que já não se espera
um amor fundido em dois corpos
um desejo na vida de alguém
que somente te ama
ama e ama,
denunciar-te-ei às autoridades
há um fogo posto em mim que arde continuamente
que tu acendeste
um fogo posto em mim
que arde em chamas por ti
há um fogo posto  em mim por ti
incendiário do meu corpo
tu és!
Adelina Charneca

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

não sei se acordei no meu corpo
sei que abri os olhos
mas...
suponho que este corpo que está aqui
não é o meu......

hoje acordei no teu corpo...
acordei em ti
senti o teu cheiro
a tua presença
senti que estavas aqui
que estavas em mim
e que eu estava em ti
senti que este corpo com que dormi
tem algo dentro
algo muito forte
que apenas pode
ser de ti...
tudo está fora
mas eu sinto cá dentro
possuir
são metáforas para os outros
em mim tu vives
em teu corpo celeste adormeço
com teu corpo
eu me desperto
e sinto-o meu
e sinto-te meu
quando acordo...
que sensação...
de estares aqui..
dentro!
Adelina Charneca
...infinito!
__que palavra;
gosto de palavras,
gosto do infinito,
que não se pode alcançar,...
o que não se vê,
que não se toca nem poderá tocar-se,
gosto de poesia,que é algo infinito,
gosto de pensar que,
não sou o que escrevo e sim o que sentem ao ler-me...
__gosto da vida,
que é infinita nas suas limitações,
e do amor e seus infinitos mistérios,
gosto de gente infinitamente agradável,
e de conversas infinitas,
gosto da liberdade e da poesia infinitamente limitada,
gosto de uma arma chamada''AMOR''
a minha arma são as palavras,
com elas,
mato os dias,
as noites de insónia,
e de solidão infinita!
Adelina Charneca

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O poema ordenou-me que te esperasse numa estrela,
sentei-me,
esperei-te e não chegavas,
o poema leu-me em cada palavra singela,
apaguei-te,...
voltei a escrever e já não rimavas,
no poema amei-te loucamente,
esqueci-te,
arranquei-te de mim com todas as forças,
no poema reservei-me o direito ao silêncio
silenciei,
no poema...
bom,
no poema tu existias,
no meu poema!
Adelina Charneca

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

...palavras errantes ...
corrida esbaforida...
breves instantes...
de toda uma vida
figura torcida...
absurda
estendida
momentos
repetidos
escolhidos
vividos
suados
transpirados
em versos
como beijos
enganados
mentidos
surgidos de nada
perdidos na estrada
cantando em surdina
palavras...
meras
inconstantes
mentiras
sufocantes
de falsos amantes!
Adelina Charneca

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

...por meu nome me apropriei de ti...
por minha dor me comparo ...
por minhas entranhas aqui te senti...
...por ti...
por mim......
Charneca em Flor...
...por querer-te me apagarei...
...por amar-te em ti viverei...
...Ohhh...
por sonhar-te tanto,
mais te sonharei...
por sorrir-te...
para que me sorrias...
a minha vida darei!!!
Adelina Charneca
Esta noite a lua congelou em toda a sua essência,
ficou lá,
distante ,
no lugar da tua ausência,
deixou a espera em angustia silenciosa,...
escapou-me entre os dedos
como se fosse folhas caídas de uma rosa,
rosa desfeita como uma alma que só ,se deita,
em sonhos dourados muito desejados,
a lua deixou-me à espera
e congelou de desesperança.
Adelina Charneca
Ver mais
...escrevi um poema ao poema,
e também uma estrofe sem pena,
deliciei-me com palavras em verso,
nasci em cada olhar perverso,
fui balada de encantar...
e soneto de apaixonar
serei eterna enquanto durar
e paixão enquanto amar,
mas...
sou muito mais que isso,
sou trovoada a rebentar...
sou tormenta no mar ,com vagas de espantar...
um vulcão em erupção,a arder sobre o mar...
sou sim...
e serei o que quiseres,
uma fada ou bruxa má,
de tal forma invisível,
como nem sabias que há,
serei...
Adelina Charneca
Às vezes tive vontade de gritar ao mundo para que abrisse os olhos e visse...
outras,tive necessidade de prostrar-me em silêncio,
algumas, revoltei-me e chorei até perder as forças,
outras tantas,limitei-me a escutar o tamanho da minha dor,
dezenas de dias de água nos olhos,...
outras tantas noites sem dormir nem sonhar,
tantas manhãs e tardes procurando a saída mais curta...
menos dorida...
...ohhhh céus não me deixem aqui tão só...
ohhh dor...
mata-me de uma vez, sem dó...
acaba-me já com a vida,
dorida,
e aflita desta pobre e pequena criatura. ..
vem morte e leva-me...
porque tanto tardas...
porque tanto demoras,
já se cansam de esperar por ti ,estas tantas e incontáveis horas...
Adelina Charneca
...já está aí o amanhã,
onde estás que não te vejo no meu futuro,
onde está o teu olhar que eu perdi antes de o ter encontrado,
onde se enlaçam os teus dedos,...
tão longe dos meus?
Na passagem dos dias,
sinto-te cada vez mais longe
em cada noite de insónia sinto falta da tua voz,
onde estás?
Tenho tanto para viver e sem ti não o sei,
onde está o teu pensamento nesses momentos em que não te vejo,
onde...
onde bebem os teus lábios a coragem para todos os dias...
onde?
''são tantas perguntas sem resposta''
Adelina Charneca
Se eu fosse pintora,
pintava todas as flores do universo
e com elas formava um campo imenso
só para te ver passar junto a mim,
se eu fosse escritora,...
escrevia todas as palavras do alfabeto
só para te fazer sentir ''assim'',
se eu fosse cantora,
desafiava todas as aves canoras
e com elas cantaria uma completa sinfonia
só para saber em que coração moras,
se eu fosse actriz,
desempenharia feliz, afinal
na tua vida ,um papel principal!
Adelina Charneca

''OBRIGADA''
__A minha alma com toda a sua fragilidade e transparência ficou exposta em Pedaços(Con)Sentidos ''autora'' Adelina Charneca ao mundo,à sensibilidade de verdadeiros amantes da poesia e também aos olhares ávidos de curiosos que apenas vivem do julgamento alheio e que de forma por vezes dura e cruel julgam, não por maldade, mas, por lerem atravessado sem o mínimo conhecimento das palavra...s expostas e muito menos do conteúdo das entrelinhas,preocupados que estão em desnudar a alma de quem escreve mais do que disfrutar do conteúdo em si.
__Cresci muito ,como poeta e sobretudo como mulher, como ser humano, como irmã dos meus iguais, julgo ter aprendido à chapada ,e por vezes aos trambolhões, mas aprendi...aprendi a amar melhor e com mais verdade,a amar o fundamental das pessoas...
Podem crer, amo o mundo meu e vosso hoje muito melhor , devo-o a vós que me julgasteis com tanta dureza e sobretudo aos que amando a poesia me fizeram crescer nela e na vida com amor.
Bem hajam queridos leitores.
Vossa humilde poeta.
Adelina Charneca

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sei que já vens aí outra vez,
ou talvez nunca te vás daqui
sei que a tua alma faz parte de mim
e que a tua luz,nunca me vai faltar
sabia que tínhamos algo em comum...
e que vivíamos sem eira nem beira
sabia que estás sempre comigo
e que a nós duas chamam''feiticeira'',
sei que do amor me mostras o caminho
e que me ajudas a ser como sou
e a todos tratar com carinho
também julgo saber
que somos um sem fim
um nunca mais acabar
e pintamos o mundo da cor de carmim
um dia ,saberei também porquê
porque vivemos assim mão na mão
seremos gémeas separadas à nascença
filhas de mão santa e de pai incógnito
não sabemos viver com indiferença
és a madrinha que me é conhecida
a que me leva á poesia,
que me intimida e me desafia
Lua...és tu minha companhia
minha irmá gémea e minha alegria!
Adelina Charneca
 
Sei bem a cor dos teus pensamentos
pensar-te...
faz-me recordar os nossos bons momentos
...os que ainda não vivemos,
mas,...
já são nossos por inteiro,
sei como são as tuas mãos,
como são os sorrisos,
e onde te levam os teus passos
até sei como são os teus abraços
Sei,
como és da cabeça aos pés
as cores que mais gostas,
e nas corridas,em que carro apostas
sei,
sei que me queres e que te quero
sei,
sei onde vou e como te espero!
Adelina Charneca
...quero-te assim,
assim,
como se fosses passado
esqueci-te,
para que não fosses presente,...
sinto pena por tanto te ter amado
um amor,
não pode ser tão ausente,
na minha cama,
já não está a tua lembrança,
na minha boca,
já secaram os teus beijos,
a minha pele,
já não chora pela tua falta,
o teu olhar,
é só uma nuvem em volta da lua,
não quero que voltes a mim,
vai-te,
volta à tua solidão,
quem não sabe amar ,
é nela que tem de ficar!
Adelina Charneca

domingo, 7 de setembro de 2014

...quando transportas palavras em ti pela mão da tua caneta,
dizes,
sempre que a fala do teu coração se torna palavra escrita,
sonhas,
sabes que o coração te dói quando as palavras te saltam dos olhos em silêncio,...
dizes gestos de coragem sempre que abras o sentir ao mundo,
guerreira da utopia,
da utópica realidade que cria...
apenas dizendo,
pequenina eu sou,
ante palavras tão gigantes,
insignificante me sinto,
escrevendo o que não quero,
porém,
se não o escrevo,
de fome de palavras me desespero,
enfrentar a solidão de sentir,
morrendo em cada sílaba por não saber desistir!
Adelina Charneca

Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...