domingo, 14 de agosto de 2011

Sonhei




::::::::::::::::::::::::::::::Sonhei!Sonhei com as tuas mãos roçando o meu corpo,passavam devagar pelas minhas ancas famintas de te sentir,teus lábios pousavam mansamente sobre os meus lábios  sorvendo deles o mais belo desejo de amar,o nosso abraço abraçava tudo que há em nós e do que há em nós é muito desejo de ter,sonhei ainda meu amor que em meu peito colhias poesia que de seguida semeavas aos quatro ventos,serei eu o sonho que te leva ao acto mais sublime da criação maravilhosa que há em ti.
Sonhar é o meu acto mais livre e inocente,sonhar posso sempre com liberdade quem entra no meu sonho trás consigo sonhos para sonhar em comum::::::::::::::::::
E sonhos são apenas isso,nada nos dá a certeza da sua realização assim,continuamos no caminho certo,o pensamento de que não está certo não nos faz recuar,desejo apenas que o sonho reconheça a sua incapacidade de ser real,e coloque cada pedacinho no seu lugar sabendo ser uma árdua caminhada a seguir.:::::::::::::::

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Alma vencida pelo coração


Serei uma alma vencida pelo que não quero admitir trazer dentro de mim ,como um choro que pressinto aproximar-se,choro ressequido e sufocante de dor que teima em flagelar-me o corpo de alto abaixo atravessando-o em todos os sentidos possíveis no meu imaginário povoado de personagens cuidadoras do amor que lhes dedico.
Óh alma porque teimas em sobreviver aos desacatos que te faz o coração?
Dois loucos à beira de esgotar todos os argumentos que os impedem de derrubar as pontes erguidas entre si
é o que são,esta alma e este coração.
Uma alma aprisionada com grilhões do tempo,ou um coração com grilhões do tempo aprisionando-o,seja lá qual for o estado de aprisionamento a liberdade está prestes a chegar na distância e no momento em que arrombar as comportas como se  uma corrente violenta nos empurrasse para o que não podemos mas desejamos.
Seremos uma vida vivida com alma e  muito coração,na distância todavia com a proximidade que,só um grande grande amor permite.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Procuro as palavras

Libertei a minha bolsa das palavras antigas gastas e muito usadas,quero palavras novas,preciso palavras de esperança que norteiem  o meu sentir e o meu viver,que sejam doces e amáveis,das outras julgo-me cansada soam-me mal e atabalhoadas chegam sem ser esperadas e normalmente proferidas por pessoas enganadas,ando enjoada vomito as palavras e atiro-as para onde mais ninguém as encontre...
(EU)

Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...