terça-feira, 17 de novembro de 2015
Já estava cansada de tanto esperar
decidi partir em viagem
quem sabe,
p'ra nunca mais voltar
Esperei pelo vento
larguei as amarras
abri toda a vela
esperei p'la aragem.
Era favorável,
todo o teu entorno.
Prometias mundos
e paraísos sem retorno,
Não sufoquei o amor
deixei-o planar
abri-lhe as comportas
e desatei a amar.
sonhava algo belo
saiu-me ao contrário
tu foste o inferno
e um salafrário,
Voltei á praia deserta
onde um dia tinha partido
encontrei a alma certa
que me sarou o peito dorido.
Vivendo na salvação
entrego-me dia a dia
um amor de mão na mão
e vai voltando a alegria.
Deixei o barco à deriva
afundou,não teve opção
é o que acontece aos barcos
que velejam sem capitão.
Adelina Charneca
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Ao virar a esquina da saudade,
aquela que mata,
dói,
escurece e tortura a alma
não sabia o que dizer ,
escrevi piedade ,
e fiz assim o meu querer ser mais verdade
pedi ao ruído da chuva que cai lá fora
que me faça sonhar com um abraço
que embale o meu sono
e guie meus passos,
levando e trazendo um doce olhar
que me beije e me aqueça neste frio
que solte até ti a corrente do meu rio
que leve para longe este ser triste
e me dê tudo ,
que no mundo já é meu,
e que a me oferecer ainda resiste.
Adelina Charneca
És suspiro ao sabor de um beijo,
calor na alma,
acendendo desejo
aconchego de um braço forte
olhos nos olhos pensando,
obrigada vida por me dares tanta sorte
e deixando-me conduzir pelo sopro do vento,
o bater da chuva,
o silêncio das horas na noite morta,
é um rio gelado
no meu leito parado!
Adelina Charneca
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
É o teu elogio que eu queria
apenas o teu bom dia aquietaria o meu ser
mas tu silencias
tu guardas todas as tuas emoções
dentro desse teu grande coração
dentro dessa pessoa enorme
que existe dentro de ti
apenas tu me farias sorrir
ou dar aquela gargalhada que me falta
apenas tu existes em mim
só tu ,que tanto me faltas
hoje e sempre
não sabendo
onde é o hoje
não sabendo
onde é o sempre
espero
porque quero
que a vida te
traga
e...
que eu te reconheça
nela.
Adelina Charneca
Se um dia o vento me dissesse
que uma ave de metal as nuvens rasgaria com parte do meu coração dentro,
eu diria ao vento
que não se tornasse para mim num tormento,
se um dia ,
o meu ventre se rasgou de dor
para trazer à luz do mundo um dos meus grandes amores,
ele me dissesse que na verdade
um dia estalaria de tão grande e imensa saudade,
nesse dia,
eu gritaria ao mundo
que o meu ventre padecia de uma grave insanidade,
e se de insanidade padeço,
se o vento me roubar o amor que é tão meu,
e as nuvens se deixam trespassar por aquela ave de metal
que leva dentro o meu amor
por quem um dia o meu ventre se rasgou de dor,
se me doi,
me consome,
me asfixia e tenho que fazer segredo,
se me mata cada dia e me leva a alegria,
sem medo,
porquê as nuvens cobrem o sol,
porque as aves de metal voam mais alto que as outras,
porque a dor segue devastando o meu ventre já sem amor...
《Continua nos próximos capítulos,no dossier da saudade》
Adelina Charneca
sábado, 7 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Tu.
Não me digas que não escutas no vento
o tamanho do meu lamento
não me digas também,que não olhas as estrelas
e o que te dizem elas de todas aquelas coisas belas...
não creio que tu não crês...
não quero crer que tudo voou
para as montanhas longínquas...
não quero crer que nada valeu ...
e que perdi tudo o que era meu...
nem quero pensar ...
nem quero saber.
Nada,nada
é maior que o valor de um silêncio
uma mordaça que te fecha a boca
uma mão que te asfixia
te estrangula a vontade
nada vale mais que tudo o que já foi algum dia!
Adelina Charneca
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Hoje foi o dia
foi sim
o tal
em que resolvi dizer a quem me apeteceu
que tenho saudade
o dia dentro do dia
em que voltei a sorrir com vontade
este foi o dia
em que eu disse à depressão
chega-te para lá
não vou mais ficar deprimida
por tua culpa
a partir de hoje não me apanhas
nunca mais
chorando pelos cantos
a pedi a todos os santos
que me acudam
que de mim não fujam
e.......................
hoje foi o dia
que acertei as contas com a vida
aquela que tem andado escondida
e......
amanhã quero viver
mais feliz do que hoje
mais terna do que ontem
muito mais doce que amanhã
quero viver e....
ponto final.
Adelina Charneca
(A UNIÃO FAZ A FORÇA)
Amanhã:
Amanhã coloco as mãos nas ancas
calço as minhas botas de chuva mas,com tacão alto
pinto os lábios da minha cor preferida(bem forte)
prendo uma flor no cabelo
encho o coração de esperança
ilumino o olhar
desenho nos lábios um sorriso de confiança
coloco aquelas minhas asas de anjo,
guardo a vassoura na garagem
e entregarei os sonhos que a minha alma sonha
nas mãos da alegria
no voo de uma ave
no sorriso sincero de uma criança
no leve cair da chuva incessante
e deposito no coração de alguém
algum sentimento de uma nova vida
alguma sincera vontade de mudar
e a crença de que o ser humano ainda não está perdido
duas pessoas que por casualidade se encontram
e que viram a sua vida completamente ao contrário
para melhor uma ,
para a outra segue igual mas...
mas a vida reserva-nos surpresas
e nem sempre elas são más
o meu ano começou da pior forma
tem decorrido de uma forma sofrida
contudo...
quase no seu final
juntam-se umas mãos à luta
e a luta e a esperança é renascida
vale tanto a pena viver nesta vida!
Adelina Charneca
Lisboa.
É nos cheiros e cores do Outono Lisboeta
que os aromas agora têm mais beleza,
ninguém pode,nem deve viver e morrer
sem na vida ter visitado a eterna namorada do Tejo,
tem beleza e tranquilidade
tem aceitação e verdade
a Baixa e o Bairro mais alto.
o seu Castelo e a Graça,
tudo isto que a faz bela,
Alfama e Mouraria
mais a Estrela,
E a Estufa fria.
Ahhh...e no Jardim da Gulbenkian
perdemo-nos de risos e de amores
Entre estreitas passadeiras
que nos mostram belas flores
,mas o Fado,que é o seu canto
enfeitiça-nos à noite
a Ponte e o Cristo Rei.
e a natureza em Monsanto.
Adelina Charneca
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
POR FIM
...e por fim consegui libertar-me da escravidão que era amar-te,
da dor que era pensar-te,
e até dos sonhos que sonhei
que pouco a pouco me matavam
pouco mais existe em mim
que alguma lembrança de tanto mal que me fizeste,
pouco mais ficou de tanta promessa por cumprir
que uma ténue indiferença,
não vale a pena tentar recordar,
a minha memória apagou-te,
trucidou o teu olhar,
a tua voz ,
e tudo que havia para esquecer de nós,
por fim, posso caminhar e olhar em frente
agora ,é viver a vida renovada
a alma sorri,
e o coração alegra-se sem ti
por fim
por fim!
Adelina Charneca
O MEU SORRISO//
Nesta vida atribulada/
que se vive hora a hora/
troca-se a vida por nada/
uma escondendo a outra/
Uma mão e outra mão/
abençoam o nosso dia/
falamos de coração/
e temos a alma vazia/
Nunca pensando em mais nada/
vivo o dia tristemente/
falta-me tudo,e faltando/
ardo em lava incandescente/
As coisas boas da vida/
dizem ser filhos e netos/
Eu cá vivo em pedaços/
E em silêncio grito aos ventos/
Abóboras para esta vida/
p'ra não dizer coisas feias/
sinto a dor e a alegria/
cada qual em meias meias
Se a vida requer saber/
eu não pedi para cá vir/
viver nascer e morrer/
nada disto eu escolhi/
Acerto a dor com o riso/
como os ponteiros do relógio/
uns mais curtos do que outros/
saber tudo sem ser preciso/
penas que passo são ferros/
cravados no meu sorriso!/
Adelina Charneca
E então,
então passa o vento,
passa a nuvem escondendo o sol,
passa o dia e chega a noite,
chega a saudade ,
a saudade de não estar,
de não estar onde não chego,
onde não estou mas,
onde quero estar,
no sol,
nas estrelas lá no firmamento,
na lua,
na noite e no vento,
estar sem estar,
e não estando estou,
estou sempre no sonho
no beijo nunca beijado
na noite e no dia
mais desejado.
Adelina Charneca
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Isto não é um adeus
é apenas um até logo
um até já
um não sei quê de tristeza
que invade o meu coração
um não sei quê de vazio
que não me cabe na mão
qualquer coisa de entranhável
sem ser de todo palpável
entra em mim sem que o queira
invade-me de melancolia
qualquer cosia que inebria
sensações de brandura e cor
que dói ninguém cura
e se faz em mim
um suave amor
Adelina Garrido Charneca
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Parado no meio do silêncio,
és como uma montanha
de ondas largas e altas
entre elas,escuto o vento,
e não posso negar
ele traz até mim
o som da nossa música a dois.
Sinto-me forte nesses momentos meus,
mas,
sei que sou apenas mais uma pedra
uma de entre tantas
que te compõem o caminho
o teu caminho de semear dor
depois de colher para ti o amor,
que te doa sem dó
e que mesmo que não haja sentido
que a melodia da tua vida
seja toda na mesma nota
em tom fúnebre sem dó sustenido!
Adelina Charneca
és como uma montanha
de ondas largas e altas
entre elas,escuto o vento,
e não posso negar
ele traz até mim
o som da nossa música a dois.
Sinto-me forte nesses momentos meus,
mas,
sei que sou apenas mais uma pedra
uma de entre tantas
que te compõem o caminho
o teu caminho de semear dor
depois de colher para ti o amor,
que te doa sem dó
e que mesmo que não haja sentido
que a melodia da tua vida
seja toda na mesma nota
em tom fúnebre sem dó sustenido!
Adelina Charneca
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Aun el sol no habia abierto los ojos detras del monte
ya mis lábios temblavan con los besos que me dabas,
aun el dia tenia 24 horas por delante
y mis ojos de añoranza de ti...lloravan.
Pero...
por qué lloran mis ojos por quién no le pertenece
por vanidad o ambicion,
marchitó todas mis venas al rededor de mi corazon.
Aun el sol nasca por detrás del monte mas cercano a el,
su egoismo,
no lo dejará comprender que hizo de mi alma un triste papel.
Aun que venga un dia y mas otro ,
siempre con el sol por compañia
no olvidaré,
quién fue que marchitou mi alegria.
Mi sol,mis montañas azules,mi vida,
Mi todo,mis dolores,
enterrado en macetas de viejas flores.
Adelina Charneca*
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Luna:
Tu que vives en las mas largas montañas,que todo puedes y que enamoras a las almas sencillas
pones sol en las sonrisas enamoradas,
pinta de colores el cielo de los poetas
luna tu,
luna
esa bruja que me habla de ti,
en esa luna
que viven mis pensamientos contigo
luna ,
luna de sal y hielo
lleva mis pensamientos
hacia donde estan otros ojos mirandote
hacia el ,
que con el cigarro en los dedos,
me piensa,
luna,
mi fiel compañera de noches de vela
hazme un favor,
cae en su cabeza
enseñale donde está el amor
donde está su alma gemela
quiero saberlo feliz
quiero que aun sin olvidarnos
que cada uno sea feliz en su sitio
Luna mia!!
Adelina Charneca
sábado, 12 de setembro de 2015
Biografia simples traduzida
Por Ana Moela Sopeña
Adelina Maria Garrido Charneca, nació en la pequeña parroquia de S.Bento del Ameixial, municipio de Estremoz,Alto Alentejo, vive en Lisboa y...
escribe como forma de liberación, para ser una persona con sentido, hacer suceder las cosas y contarlas, como forma de sentir con los sentidos siempre despiertos para el bello y apasionante ser, su igual...y,
trae consigo los sabores y los olores de las cocinas de Alentejo, las carnes curadas cocinadas en grandes ollas de un peso inusitado colocadas estratégicamente alrededor de una lumbre que ardía en una enorme chimenea, de las hierbas aromáticas del horno de leña de donde venía un espléndido aroma a pan caliente acabado de cocer absorbiendo el aceite derramado sobre él, el sabor de las tibornas (tiborna es el pan acabado de cocer con aceite y azúcar por encima) que comía sentada a la lumbre. Trae mucho de Alentejo dentro de ella tal vez el Alentejo que solo existe en su mundo imaginario pero es este Alentejo de su niñez aquel que echa de menos, aquel que podía haber sido y no fue, Alentejo del misterio que quedará para siempre por desvelar.
Diría que Alentejo es ''suyo' 'por ser fruto de su imaginación (no por exacerbado localismo)...recuerda aún las paredes encaladas y la frescura que de ellas emanaba, los cantos de los ranchos de gente trabajadora cantando melodías de moda como desafío, escuchados a lo lejos ora en los dorados trigales segando las espigas ora en los fríos olivares cogiendo la aceituna, bebiendo agua del pozo refrescada en cántaros de barro o llegándose a la lumbre hecha en el suelo para calentar un poco las puntas de los dedos que en el contacto con la tierra helada tendían a congelarse, el cantar de los pajarillos o hasta el cortejo del hombre a la pareja que trabajaba la tierra. El vuelo del águila siempre le encantó. Desde entonces le envidia en su altivez y posibilidad de enseñorearse de todo el cielo azul que por estas tierras de sueño tiene un azul más acentuado. Trae, menos mal, presente los colores y el monte de su infancia aquel que primero quedó marcado en su memoria y aún hoy después de tantas experiencias continúa bien vivo en ella. Alentejo y su inmensidad es lo que más le amplió los horizontes, le hizo ese ser que no se contenta con mirar lo corto y estrecho.
Adelina Charneca ha publicado un poemario:
“Pedaços (Con) Sentidos”. Ed. UniVersus. Lisboa. 2012.
Su blog:
Adelina Charneca
http.//caminhadacerta.blogspot.com.es
escribe como forma de liberación, para ser una persona con sentido, hacer suceder las cosas y contarlas, como forma de sentir con los sentidos siempre despiertos para el bello y apasionante ser, su igual...y,
trae consigo los sabores y los olores de las cocinas de Alentejo, las carnes curadas cocinadas en grandes ollas de un peso inusitado colocadas estratégicamente alrededor de una lumbre que ardía en una enorme chimenea, de las hierbas aromáticas del horno de leña de donde venía un espléndido aroma a pan caliente acabado de cocer absorbiendo el aceite derramado sobre él, el sabor de las tibornas (tiborna es el pan acabado de cocer con aceite y azúcar por encima) que comía sentada a la lumbre. Trae mucho de Alentejo dentro de ella tal vez el Alentejo que solo existe en su mundo imaginario pero es este Alentejo de su niñez aquel que echa de menos, aquel que podía haber sido y no fue, Alentejo del misterio que quedará para siempre por desvelar.
Diría que Alentejo es ''suyo' 'por ser fruto de su imaginación (no por exacerbado localismo)...recuerda aún las paredes encaladas y la frescura que de ellas emanaba, los cantos de los ranchos de gente trabajadora cantando melodías de moda como desafío, escuchados a lo lejos ora en los dorados trigales segando las espigas ora en los fríos olivares cogiendo la aceituna, bebiendo agua del pozo refrescada en cántaros de barro o llegándose a la lumbre hecha en el suelo para calentar un poco las puntas de los dedos que en el contacto con la tierra helada tendían a congelarse, el cantar de los pajarillos o hasta el cortejo del hombre a la pareja que trabajaba la tierra. El vuelo del águila siempre le encantó. Desde entonces le envidia en su altivez y posibilidad de enseñorearse de todo el cielo azul que por estas tierras de sueño tiene un azul más acentuado. Trae, menos mal, presente los colores y el monte de su infancia aquel que primero quedó marcado en su memoria y aún hoy después de tantas experiencias continúa bien vivo en ella. Alentejo y su inmensidad es lo que más le amplió los horizontes, le hizo ese ser que no se contenta con mirar lo corto y estrecho.
Adelina Charneca ha publicado un poemario:
“Pedaços (Con) Sentidos”. Ed. UniVersus. Lisboa. 2012.
Su blog:
Adelina Charneca
http.//caminhadacerta.blogspot.com.es
domingo, 30 de agosto de 2015
Ainda um dia hei-de medir o tamanho da nossa distância,
o tamanho da dor que que ti me separa com esta violência.
Talvez um dia o mundo seja mais pequeno
e nos voltemos a cruzar,
quem sabe ,
se algum dia se encolhem o mar e as montanhas
só para te encontrar,
e o meu coração ferido em flor
te abrace ,
com esta vontade que tem,
e sempre teve de te abraçar !
Adelina Charneca
o tamanho da dor que que ti me separa com esta violência.
Talvez um dia o mundo seja mais pequeno
e nos voltemos a cruzar,
quem sabe ,
se algum dia se encolhem o mar e as montanhas
só para te encontrar,
e o meu coração ferido em flor
te abrace ,
com esta vontade que tem,
e sempre teve de te abraçar !
Adelina Charneca
sábado, 29 de agosto de 2015
Que me importa...si no me quieres
me dá igual que me mientas
que hacer de este corazón que te ama,
no puedo contradicerlo,no puedo mas intentar olvidar
todo lo que cada día recuerdo más y más
que me importa si no te tendré nunca más
que puedo hacer si mis ojos te ven hasta mismo cuando duermo
llega la Navidad, llega el final de un año más
esta batalla del olvido ya es una batalla perdida
así que... quédate en mi pecho por siempre
conviviré con este sentimiento en silencio lo llevo por donde va
y que me mate la muerte más sublime ,la de morir pensándote
...tantas vidas, tantas vidas y en ninguna eres mío
ya no eres un desespero, eres tranquilidad
ya no eres un deseo, eres una feliz coincidencia
ya no eres tu y yo, son mi alma y la tuya,
si... nadie (ni tú) puede impedirme de quererte hasta el fondo del alma
ni la puta vida que no me quiere
ni el mundo lleno de preconceito nadie...nadie...eres mío
todas las noches en el silencio de la oscuridad
eres mío cuando camino o donde quiera que va,
aquí en mi pecho,
tu mano será siempre la que me comandará ,
hasta el final...
y que el final sea pronto.
no es una declaración de amor,
ya no lo necesito declarar más,
ya lo sabe Dios,
lo sabe la Virgen,
ya lo sabe el universo,
y lo sabes tú,
es una confirmación de quererte,
y de sonreir si te veo sonreir,
es la felicidad de saberte feliz,
es la satisfacción de haber conocido el amor,
(contigo)
Adelina Charneca
Oh luar de lua branca
Quem te deu essa brancura
Foi uma deusa do Olimpo
Com pinceladas de ternura
Uma deusa do Olimpo
Daquelas que conta a história
Bela lua encantada
Em noite de má memória
Tens-me toda enfeitiçada.
Foram três dia sem sol
Entre lençóis para amar
Duas noites pra esquecer
Essa lua, aquele luar
Palavras ditas ao vento
São levadas pelo ar
Luar no meu pensamento
Luar daquele momento
E eu nunca mais soube amar
Não me queixo desta sorte
E não me estou a queixar
Mas, em noites como estas
Eu queria matar o luar!
Adelina Charneca
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Hoy ... me duele ...
Me duele el dolor
de no haberte dicho adiós
Me duele no darte
un beso de despedida
Me duelen los ojos
de tanto mirarte ... en la distancia
Me duelen las manos
de tenerte aquí
y no poder tocarte
Me duele el corazón
de añoranza de tu piel
Me duelen los labios
de echar de menos
la sal de tus besos
Me duele ...
Me duele la vida ...
Me duele el amanecer ...
Me duele la soledad ...
Me duele el cuerpo
sin tus abrazos
Hoy ... me duele tanto ...
tanto que me duele ... vivir
Adiós ausente
Beso ardiente
Ojos de lágrimas
Manos vacías
Corazón destrozado
Labios agrietados
Vida sin razón
Dolor ...
Vida tan larga
Me duele ...
Me duele la despedida
que no hubo
Me duele ...
Me dueles en mis adentros ...
tanto ...!!
Adelina Charneca
...o perdão!
o que é o perdão,
há pessoas que gostariam decerto que o perdão fosse uma bolsa de marca chique,ou um automóvel de alta cilindrada,ou quem sabe uma jantarada com amigos...mas não...o perdão é muito mais que isso,é ter um coração bom,sem abdicar da bolsa de marca,é ter um sentido de aceitação do outro ,mesmo possuindo um carro de alta cilindrada e saber colocar cada macaco no seu galho mesmo saindo de jantarada com ''amigos''ou companheiros de copos,sei lá!
Tantas vezes na vida já me aconteceu esbarrar-me em pessoas que julgava amigas e afinal eram só isso mesmo....boas companhias para os copos.
O perdão abrange um elevado possuir de alma boa,uma alta dose de solidariedade,o perdão exige que aprendamos a perdoar-nos sempre primeiro a nós,das nossas imensas falhas,porque não somos perfeitos,todos falhamos,somos humanos...uma coisa que o perdão me ensinou foi que um coração destroçado pela ausência de perdão é um coração sem mecânica possível,não há técnico informático ou outro que possa concertar um coração sem PERDÃO!
Adelina Charneca
Já caiu a lua no chão
calou-se o bater do coração
já vai alto o sol na montanha
levo recados às estrelas
e visto,o coração,
que alguém com carinho''amanha''
Guardo o sol na algibeira com a lua a namorar
e parto sem destino certo
até onde encontrar o amar
careço de palavras doces
de beijos ausentes padeço
nos olhares de mel que me banho
todos distantes os escrevo num verso!
Adelina Charneca
...mostrar a alma
escrever com calma
dizer de mim
sentimentos sem fim
falar de nós
mesmo a baixa voz
tiritar de frio
no leito do rio
arder em desejo
nos lábios de um beijo
apagar o fogo
na cama como um jogo
abafar gemidos
refrear os sentidos
conter os espasmos
sentir orgasmos
escrever e dizer dia a dia
uma vida de gente em poesia
será valentia ou cobardia
não contar contigo
estar só e saudosa
e assim mesmo
chorar-te quando olho uma rosa
amar em silêncio
sem poder dizê-lo
sentir cada dia a impaciência
se ter-te tão longe e com tão grande distância!
Será coragem ou cobardia
expôr a alma de noite e de dia!
Adelina Charneca
Poema
Vou no meu cavalo com asas de água
levanto os pés os olhos e a mão
de alma limpa recomeço o caminho
e com amor,
preencho os espaços vazios no coração
Vou de alpergatas,tacões ou descalça
de tamancas,ou botas altas
ninguém vai parar o meu cavalo veloz
e hei-de escrever...
escrever até que me doa a voz.
Não quero mais céus,nem nuvens vazias
quero o meu chão e as minhas alegrias
já morrer não quero,
porque da vida algo ainda espero
Não deixar escapar,por entre os dedos
a mágica esperança que me atola os medos
encher de açúcar o meu coração
e dar a todos o meu segredo...
vivendo a minha paixão !
Adelina Charneca
desses em Agosto ,
quando a neblina começa a chorar,
era aquele o dia que esperara tudo começar.
Chuva miudinha que molha a alma desde dentro
Agosto;inicio de inverno já aqui à mão,
lareira e café e calor no coração.
Assim é um lar onde haja amor
feito de simples coisas
onde se divide as alegrias e se toma a dor
a dor um do outro,
é um lar de Deus,
Assim é um Domingo de Agosto
visto por estes olhos ,
que são meus!!
Adelina Charneca
Se eu contasse as minhas penas
faria calar o mundo
hollywood não faria mais cenas
e os navios iam ao fundo
Contava uma por uma
no fio de uma navalha
o mar não mais teria espuma
morria quem fosse canalha
umas vão e outras ficam
que sem penas tenho frio
lá no sitio onde habitam
ninguém me pode aquecer
quero ao mundo revelar
quantas penas já passei
se o mundo me escutar
juro que as esquecerei !
Adelina Garrido Charneca
O pensamento:
É como um cavalo solto ao vento
é como pétala solta caindo no chão
é como água no leito do rio
é como vento,ou furacão.
O pensamento:
pode ser um cavalo no pasto ruminando o verde
pode ser um jardim morrendo de sede
pode ser como um lago de águas paradas
pode ser como um sino que toca a horas marcadas
O pensamento:
aí vai o meu pensamento livre como um cavalo ao vento
aí vai o meu pensamento,qual flor em canteiro esquecida
aí vai o meu pensamento,feito mar querendo abraçar o rio
aí vai o meu pensamento...
aí vai ele,podes tocá-lo se quiseres:
O pensamento .
Adelina Charneca
É como um cavalo solto ao vento
é como pétala solta caindo no chão
é como água no leito do rio
é como vento,ou furacão.
O pensamento:
pode ser um cavalo no pasto ruminando o verde
pode ser um jardim morrendo de sede
pode ser como um lago de águas paradas
pode ser como um sino que toca a horas marcadas
O pensamento:
aí vai o meu pensamento livre como um cavalo ao vento
aí vai o meu pensamento,qual flor em canteiro esquecida
aí vai o meu pensamento,feito mar querendo abraçar o rio
aí vai o meu pensamento...
aí vai ele,podes tocá-lo se quiseres:
O pensamento .
Adelina Charneca
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Sou vossa mãe
Por certo vos cansei,
aborreci-me convosco,
gritei como uma louca do manicómio,
chamei-vos a atenção,
repiti mil vezes as mesmas coisas,
fui o vosso pior pesadelo,
fui atrás de vocês quando foi necessário,
sabem porquê?
Porque vos amo. .
Quando possam compreender isto
saberei que já são responsáveis...
nunca, encontrarão ninguém que vos ame,
que se preocupe
e para quem vocês sejam mais importantes do que para mim,
sem nenhum interesse
que não seja apenas o amor materno.
Porque as vossas Vitorias serão as minhas Vitórias.
O vosso sorriso será o meu sorriso,
se exagerei em querer que fossem as melhores,
peço mil desculpas
mas não sofri tantas dores no parto
e não vos carreguei nove meses de livre vontade no meu ventre
para vos amar pouco,
e se por vezes o amor é cego
o de uma mãe ainda é mais,
agora já só quero poder gozar o resto do caminho com paz e tranquilidade,
fazendo só o que apetece e quando me apetece,
se tiver sono quero dormir,
que a Verónica já não perde o dedo polegar de noite
quero voar como um passarinho,
porque a Sónia não perde a xuxa e o ursinho,
quero rebolar na relva debaixo da sombra dos abetos,
e se possível com os meus netos,
se não for ,também sobrevivo.
É só o que eu quero,
não é pedir demais nem mundos sem fundos,
é que eu não fui menina,
não me levem a mal mas tenho o direito,
e para isso tudo exijo o vosso respeito.
As mães merecem e precisam não parar de sonhar
As mães também gostam de ouvir Pedro Abrunhosa.
As avós querem muitos abracinhos
sem ser por necessidade dos pais irem divertir-se
querem-nos porque os merecem
sobretudo as avós
que souberam estar noites de vela
para os netinhos crescerem saudáveis e fortes como uns''bezerrinhos''
bebendo litros de leite por noite
as avós e as mães também são gente.
Podem até não compreender,
mas não me matem. ..deixem-me viver,
se não gostarem não participem,
mas aos meus poucos sonhos não se antecipam
e não os amarrem,
em cadeia dourada a vosso gosto guardada!
Vossa mãe
Adelina Garrido Charneca
sábado, 1 de agosto de 2015
siempre en mi espirito
poesia presente en mi vida
entras en mis sueños sin permiso
aposandote de mi cuerpo listo y con avidez
nos unindo como si fueramos uno
rolando de amor hasta caer para el lado
ronpendo un poema
rozar las manos,apretanto los dedos
amar a dos perdiendo los miedos
y locos de amor
dejar tiempo perderse nel reloj
en el espacio de tiempo
poco a poco
dentro de las sabanas do hilo blanco tu cuerpo pide mas
en almohadas bordadas a besos
contigo me perderé,de jadeos
abrazos en tierra fresca
secretos entre las lunas
deseos de amor encendidos
Adelina Charneca..
sábado, 18 de julho de 2015
...y pensando sigo
soñando sueños
de amor retenidos
viviendo sin olvido
pidiendo por ti
rezando por mi
me quedo ,
pensando en los dos
sulcando mares
arañando cielos
con telarañas gigantes
de manos cortadas
y los piés ardientes
lábios de agua dulce
lagos de agua salada
ojos que no te miran
manos que no te tocan
fuego encendido
montañas de vulcanes
ardiendo sobre la mar
por ti y por mi
por los dos
sin adiós!
Adelina Garrido Charneca
terça-feira, 14 de julho de 2015
Que dicen los poetas de hoy?
...dicen que no temais
que los poetas se llevantaran de las cenizas
los poetas renaceran de los arboles muertos
y en letras muertas haran versos de amor,
de revolta,
de rebeldia y de inconformismos llenos de agonia...
los poetas viveran...
Inmortales y valientes,
buscando en las montañas azules sus amores y desencantos,
los poetas hablaran,
escribiran,
subiran a los montes y gritaran ...
gritaran la liberdad,
aun que la liberdad sea la muerte,
mejor morir ,que vivir de rodillas,
mejor morir que pedir perdon de los daños que no han hecho...
mejor morirse por qué...
un poeta és inmortale!
Adelina Charneca*
que los poetas se llevantaran de las cenizas
los poetas renaceran de los arboles muertos
y en letras muertas haran versos de amor,
de revolta,
de rebeldia y de inconformismos llenos de agonia...
los poetas viveran...
Inmortales y valientes,
buscando en las montañas azules sus amores y desencantos,
los poetas hablaran,
escribiran,
subiran a los montes y gritaran ...
gritaran la liberdad,
aun que la liberdad sea la muerte,
mejor morir ,que vivir de rodillas,
mejor morir que pedir perdon de los daños que no han hecho...
mejor morirse por qué...
un poeta és inmortale!
Adelina Charneca*
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Poeminha
Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...
-
Tu és a minha deusa sou o teu amigo o teu namorado o teu amante quero fazer-te sentir muito mais quero que sejas alegre que te si...
-
Primeiro poema do meu blogue! Encontrei este texto na rede,não pretendo apropriar-me dele, mas ele apropriou-se de mim... ***************...