quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


São, 
tantas vidas sem viver, 
tantas luas sem amar
é tanto amor por fazer
tanto beijo sem beijar
é há séculos que te amo
milhões de sóis sem tocar-te
é o teu nome que chamo
nesse meu amor sem amar-te
anoitece no teu abraço
sonho-te no meu desejo
já só tenho o meu cansaço
nos meus lábios nem um beijo
ondas do meu mar salgado
tempestade anunciada
barco na praia encalhado
vida por feridas marcada
solidão por companhia
fez-se a melhor amiga
lado a lado dia a dia
dor no peito muito antiga.
Adelina Charneca

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