Ontem encontrei-a casualmente numa rua de Lisboa,estava como sempre,bem vestida,nos pés trazia os já habituais saltos altos sobre os quais caminha como se pisasse algodão,os cabelos arranjados de forma rebelde como se pedissem afagos, como é seu hábito cheirava divinamente ,dá-me sempre a sensação que aquela mulher despeja sobre si antes de sair de casa um frasco de perfume, por onde passa vai deixando o seu rasto de Nina Ricci,como se estivesse embebida da cabeça aos pés naquele aroma que normalmente a ''veste''.
O seu sorriso constante demonstra que está segura de si e de bem com a vida,fazia algum tempo que não a via e começou logo por dizer em jeito de desabafo após efusivo cumprimento,beijos,abraços e demonstrações de alegria;
__(Sempre que o vejo a minha sede aumenta,sinto como se não houvesse água no planeta capaz de me matar a sede que lhe tenho,sede do beijo,do abraço,sede de lhe beber os olhos,os dedos,as mãos...tudo quanto sei que nele me saciaria...)referia-se a um amor impossível que sabe de antemão nunca poder viver,mas_dizia ela,estou viva e enquanto assim for''sinto''isto é uma coisa que eu não desejei porém já que está comigo e não sei o que lhe fazer pelo menos ''sonho''e...que eu saiba sonhar não está proibido...
(EU)
23-02-2012
05.30h
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Poeminha
Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...
-
Tu és a minha deusa sou o teu amigo o teu namorado o teu amante quero fazer-te sentir muito mais quero que sejas alegre que te si...
-
Primeiro poema do meu blogue! Encontrei este texto na rede,não pretendo apropriar-me dele, mas ele apropriou-se de mim... ***************...
Sem comentários:
Enviar um comentário