No horizonte esvai-se o dia,ele foi cheio de inutilidades que usei para conjugar palavras no presente,no passado no pretérito mais que perfeito sendo que quem ganhou foi o mais que imperfeito,joguei letras no dia inútil e no jogo me deixei levar arrastando comigo palavras como algas,algas que arranquei das pedras do fundo de mim deixando feridas abertas de onde jorram fluidos vermelhos da cor do sangue que me ateias em fogueira alaranjada cheia do calor espalhado no chão que me serve de aconchego,enrolo-me nos teus braços e giro à volta do dia que inútil se esvai lá atrás do nunca mais...
(EU)
01-02-2012
17.40h
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