Vejo-te em todas as curvas,
encontro-te em cada esquina,
invento-te...
nas pedras da calçada
esculpindo o teu olhar
em cada raio de sol,
sinto garras
nos pedaços de chão
onde rolamos
abraçados,
segredos em chama
pressupostos de vida,
desejos da alma
pendurados,
suspensos
na brida os dias
nos recordam a existência
(des)contada
nas recordações
palavras trocadas
em silêncio,
sem que os lábios se movam,
apenas se toquem
sintam trémulos,
gelados
ausentes
na presença sentida
em cada laivo de saudade
resguardada,
protectora e dolorida
onde te miro
a espaços contidos...
partida anunciada,
intimidade dividida ,
saudade desmembrada
mascarada,desabrida...
Que machuca,
dói,
queima
como lava incandescente
escorrendo
por corpos abrasados,
resguardados,
protegidos.
enlaçados,
divididos
a espaços contidos...
Só a espaços...
Breves espaços...
(EU)
12-03-2012
19.06h
segunda-feira, 12 de março de 2012
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