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Num passado mais que perfeito em que eras o meu verbo ser e o meu verbo ter nem reparavas que estava ali para doar de braços e mãos abertas tudo que de bom havia(há) em mim.
Conjuguei o verbo ser e nas minhas conjugações impossíveis (sub)traí-te no insólito desejo que comigo trazia…
Assim…..
Olhei-me por dentro e(p)reservei-me o direito de ajustar as realidades que não desejava mas aceitei ,vindas das tuas mãos laças que me deixavam escapar como uma ave aprisionada que de repente encontra o seu rumo…em liberdade…
Olhei-me por dentro e(p)reservei-me o direito de ajustar as realidades que não desejava mas aceitei ,vindas das tuas mãos laças que me deixavam escapar como uma ave aprisionada que de repente encontra o seu rumo…em liberdade…
Liberta ,pronta para pensar por si ,para se querer como nunca o havia feito e para se deixar amar como jamais o fora…
São manhãs ,tardes e noites de desassossego e inquietação que não gostei de sentir e que assim mesmo enfrentei com valentia superando o passado mais que imperfeito do verbo ser e do verbo ter escrevendo-o no presente conjuntivo do verbo ‘’AMAR’’…
(EU)
24-03-2012
00.45h
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