...meu sangue nasceu sem ser de nascente...
minha voz ecoa em vales e montes...
ribeiras e fontes
...meu olhar vagueia por entre luares...
meu sonho se sonha em muitos lugares...
lá...
no lugar das memórias não esquecidas...
ouvem-se vozes de fadas adormecidas...
na ribeira corre a água cristalina...
suave como o piar da cotovia...
clara como a alma do poeta...
que com palavras não inventadas
forma sem estrelas
...sua constelação divina!
Adelina Charneca*
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