domingo, 9 de outubro de 2011

Palavras (s)em cativeiro



por: Adelina Charneca Trindade / Domingo, 9 de Outubro de 2011 às 12:39
Faltam palavras para dizer dos sentidos já tantas me vieram à cabeça como se quisessem fazer-se vida,como se quisessem jorrar em golfadas de inspiração bailando na minha mente e de emoção dizer o que se me cola à pele tornando a voz imperceptivel ficando dentro do coração sem encontrar a porta de saída transformando em palavras o sentir que me invade dos pés à cabeça ultrapassando muito para lá a barreira do que julgo poder aguentar,um nó na garganta é assim que se costuma chamar às emoções que nos sufocam e nos deixam à beira de uma estranha letargia existencial ,não impedindo a vivência feliz dos acontecimentos antes nos deixando em estado flutuante pairando sobre o que nos prende sejam palavras pessoas ou situações.
_Quer a surpreendente vida que a espaços se cruzem comigo pessoas simplesmente admiráveis com uma estrutura emocional e cultural acima do espantosamente real e palpável,são esse momentos que me fazem acreditar e sentir que a amizade ,o carinho,a fidelidade absolutamente desinteressada não caiem em ''saco roto'',são sentires que de facto se conjugam e multiplicam se os cuidarmos e acarinharmos como se as mais belas flores do nosso mais amado jardim estivessem configuradas nessas pessoas a quem chamo admiráveis que estimo e me estimam.
Grades erguidas às minhas palavras e ao meu sentir mais profundo não serão o suficiente para apagar o que me vai na alma e na minha alma vai...
*
(EU)
09-10-2011
12.30h

Sem comentários:

Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...