domingo, 1 de fevereiro de 2015
__Ergo um castelo feito de água,
nas esquinas da saudade minha e tua
lágrimas correndo feito mágoa
sonhos,
realidades,
de dia no sol à noite na lua,
levanto a âncora do meu barco no teu cais
abro as velas,
qual abraço solto ao vento
moro nos teus passos ,
vou sempre onde tu vais
esperando ansiosa por uns breves momentos
momentos de sorrisos,
alegria e ternura,
beijos,
enleio,
morrer em teus braços
matando pouco a pouco a nossa lonjura.
Adelina Charneca
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