terça-feira, 6 de novembro de 2012



Memórias falhadas
Sem tempo para recordar
Vidas traçadas
Num simples olhar
Momentos sem tempo
Que corre sem parar
Sem no tempo pensar
Em sorrisos tristes
Apagados em mim
Traçados por ti
Tempo ingrato
Que não me suporta
Pelo tempo passado
Perdido na espera
Vozes cruéis
Sem valor algum
Que em mim
Fazem eco
E que eu não ouvi
Por onde vai o tempo
Que não o encontro
Abala com o vento
Por cima do ombro
Meu ombro sozinho
Sem braço por cima...
Ainda!
Adelina Charneca

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