quinta-feira, 2 de abril de 2015
Um de Março a um de Abril
Neste último mês da minha vida,em que a minha vida se tornou menos vida,não deixei de viver é certo,neste último mês da minha vida em que a árvore que me sustentava as raízes e me sustentava a vida secou e caiu''DE PÉ''como morrem as grandes árvores,não deixei de viver é verdade,mas,não é menos certo que as cores não estão iguais,as cores mudaram,e,garanto que não fiquei daltónica,o que eu não garanto é que algum dia volte a ser a mesma pessoa ,a mesma Adelina ,a que poetava como quem rega o jardim,ou fazia amor com a lua enquanto escrevia poesis,levitando na lua cheia,e beijando o sol todas as manhãs.
Perdi-me.
Hoje sinto-me perdida e nem as conversas silenciosas me trouxeram o sorriso de volta ,nem a modalidade de saber que alguém decidiu fazer um luto deixando de comer chocolate me esboçou um único sorriso,hoje sinto mais do que nunca que o meu nome só pode ser...!
SAUDADE
Adelina Charneca
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Poeminha
Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...
-
Tu és a minha deusa sou o teu amigo o teu namorado o teu amante quero fazer-te sentir muito mais quero que sejas alegre que te si...
-
Primeiro poema do meu blogue! Encontrei este texto na rede,não pretendo apropriar-me dele, mas ele apropriou-se de mim... ***************...
Sem comentários:
Enviar um comentário