A saudade volta a fazer parte de mim e dos meus dias.
Troca-me os sonos
abre-me os olhos de noite
deixa-me em lágrimas
em pleno dia,
às claras
como se quisesse que todos me vejam de olhos molhados
que não da chuva miudinha
que me gela os ossos
esta água que me molha os olhos tem o poder de me aquietar o
espírito
como se tivesse de
apenas ser necessária
ser absolutamente indispensável para me fazer sentir gente.
Saudade malévola...
Saudade...
Dóis tanto!
Adelina Charneca
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