segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Poema
Vou no meu cavalo com asas de água
levanto os pés os olhos e a mão
de alma limpa recomeço o caminho
e com amor,
preencho os espaços vazios no coração
Vou de alpergatas,tacões ou descalça
de tamancas,ou botas altas
ninguém vai parar o meu cavalo veloz
e hei-de escrever...
escrever até que me doa a voz.
Não quero mais céus,nem nuvens vazias
quero o meu chão e as minhas alegrias
já morrer não quero,
porque da vida algo ainda espero
Não deixar escapar,por entre os dedos
a mágica esperança que me atola os medos
encher de açúcar o meu coração
e dar a todos o meu segredo...
vivendo a minha paixão !
Adelina Charneca
desses em Agosto ,
quando a neblina começa a chorar,
era aquele o dia que esperara tudo começar.
Chuva miudinha que molha a alma desde dentro
Agosto;inicio de inverno já aqui à mão,
lareira e café e calor no coração.
Assim é um lar onde haja amor
feito de simples coisas
onde se divide as alegrias e se toma a dor
a dor um do outro,
é um lar de Deus,
Assim é um Domingo de Agosto
visto por estes olhos ,
que são meus!!
Adelina Charneca
Se eu contasse as minhas penas
faria calar o mundo
hollywood não faria mais cenas
e os navios iam ao fundo
Contava uma por uma
no fio de uma navalha
o mar não mais teria espuma
morria quem fosse canalha
umas vão e outras ficam
que sem penas tenho frio
lá no sitio onde habitam
ninguém me pode aquecer
quero ao mundo revelar
quantas penas já passei
se o mundo me escutar
juro que as esquecerei !
Adelina Garrido Charneca
O pensamento:
É como um cavalo solto ao vento
é como pétala solta caindo no chão
é como água no leito do rio
é como vento,ou furacão.
O pensamento:
pode ser um cavalo no pasto ruminando o verde
pode ser um jardim morrendo de sede
pode ser como um lago de águas paradas
pode ser como um sino que toca a horas marcadas
O pensamento:
aí vai o meu pensamento livre como um cavalo ao vento
aí vai o meu pensamento,qual flor em canteiro esquecida
aí vai o meu pensamento,feito mar querendo abraçar o rio
aí vai o meu pensamento...
aí vai ele,podes tocá-lo se quiseres:
O pensamento .
Adelina Charneca
É como um cavalo solto ao vento
é como pétala solta caindo no chão
é como água no leito do rio
é como vento,ou furacão.
O pensamento:
pode ser um cavalo no pasto ruminando o verde
pode ser um jardim morrendo de sede
pode ser como um lago de águas paradas
pode ser como um sino que toca a horas marcadas
O pensamento:
aí vai o meu pensamento livre como um cavalo ao vento
aí vai o meu pensamento,qual flor em canteiro esquecida
aí vai o meu pensamento,feito mar querendo abraçar o rio
aí vai o meu pensamento...
aí vai ele,podes tocá-lo se quiseres:
O pensamento .
Adelina Charneca
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Sou vossa mãe
Por certo vos cansei,
aborreci-me convosco,
gritei como uma louca do manicómio,
chamei-vos a atenção,
repiti mil vezes as mesmas coisas,
fui o vosso pior pesadelo,
fui atrás de vocês quando foi necessário,
sabem porquê?
Porque vos amo. .
Quando possam compreender isto
saberei que já são responsáveis...
nunca, encontrarão ninguém que vos ame,
que se preocupe
e para quem vocês sejam mais importantes do que para mim,
sem nenhum interesse
que não seja apenas o amor materno.
Porque as vossas Vitorias serão as minhas Vitórias.
O vosso sorriso será o meu sorriso,
se exagerei em querer que fossem as melhores,
peço mil desculpas
mas não sofri tantas dores no parto
e não vos carreguei nove meses de livre vontade no meu ventre
para vos amar pouco,
e se por vezes o amor é cego
o de uma mãe ainda é mais,
agora já só quero poder gozar o resto do caminho com paz e tranquilidade,
fazendo só o que apetece e quando me apetece,
se tiver sono quero dormir,
que a Verónica já não perde o dedo polegar de noite
quero voar como um passarinho,
porque a Sónia não perde a xuxa e o ursinho,
quero rebolar na relva debaixo da sombra dos abetos,
e se possível com os meus netos,
se não for ,também sobrevivo.
É só o que eu quero,
não é pedir demais nem mundos sem fundos,
é que eu não fui menina,
não me levem a mal mas tenho o direito,
e para isso tudo exijo o vosso respeito.
As mães merecem e precisam não parar de sonhar
As mães também gostam de ouvir Pedro Abrunhosa.
As avós querem muitos abracinhos
sem ser por necessidade dos pais irem divertir-se
querem-nos porque os merecem
sobretudo as avós
que souberam estar noites de vela
para os netinhos crescerem saudáveis e fortes como uns''bezerrinhos''
bebendo litros de leite por noite
as avós e as mães também são gente.
Podem até não compreender,
mas não me matem. ..deixem-me viver,
se não gostarem não participem,
mas aos meus poucos sonhos não se antecipam
e não os amarrem,
em cadeia dourada a vosso gosto guardada!
Vossa mãe
Adelina Garrido Charneca
sábado, 1 de agosto de 2015
siempre en mi espirito
poesia presente en mi vida
entras en mis sueños sin permiso
aposandote de mi cuerpo listo y con avidez
nos unindo como si fueramos uno
rolando de amor hasta caer para el lado
ronpendo un poema
rozar las manos,apretanto los dedos
amar a dos perdiendo los miedos
y locos de amor
dejar tiempo perderse nel reloj
en el espacio de tiempo
poco a poco
dentro de las sabanas do hilo blanco tu cuerpo pide mas
en almohadas bordadas a besos
contigo me perderé,de jadeos
abrazos en tierra fresca
secretos entre las lunas
deseos de amor encendidos
Adelina Charneca..
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Poeminha
Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...

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Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...
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...palavras errantes ... corrida esbaforida... breves instantes... de toda uma vida figura torcida ... absurda estendida momentos ...