terça-feira, 26 de maio de 2015
A poesia é um repetir de palavras que falam de palavras
algumas já tão gastas que se tornaram banais
esgotando-se no eco do tempo.
__No escuro da noite já não escuto os teus passos,
já não lhes conheço o som
sinto apenas a voz do teu pensamento
que em desejos incontroláveis me acaricia os sentidos
e me mostra a lua rodeada de estrelas
fazendo-me viajar no universo
de um amor sem verso nem reverso,
impossível de tocar,cheirar,beijar ou acariciar;
felicidade impossível,amar-te no planeta do amor
tanto,quanto impossível na estrela do calor.
Das tuas mãos sonho caricias,
que vejo claramente nos teus olhos,
desejos canalhas,
fazendo -nos viver uma vida de repetidas falhas.
Podridão de sociedade,
que já não respeita os amores de verdade,
escolhos de lodo de terra sem água
imundice em lama pisada com mágoa,
poema abraçado por raiva e dor
escrito para ti,por mim,sem pudor.
Descalça me vejo,despojada de vida,
triste maldição de paixão contida.
Amar a pedaços,amar impossíveis,
é querer abraços,imóveis e impassíveis!
Adelina Charneca
domingo, 17 de maio de 2015
sábado, 16 de maio de 2015
Manhãs no campo
Nada mais se ouve que o canto das aves
Ao longe o agricultor gradeia a vinha de onde retira o seu vinho que é o seu ganha pão
De vez em quando um intruso motor de potentes cavalos recorta o silêncio e a paz referida anteriormente
As rosas de Santa Teresinha exalam o seu perfume da manhã, ao longe a águia, a minha deusa dos horizontes já por aqui anda, pode ser que tenha sorte e haja por aí algum lagarto madrugador tomando banhos de sol, ainda há aquela ideia de que as estrelinhas que temos no céu cuidam de nós, acredito, pois a paz que eu sinto neste momento só pode vir de uma estrelinha especial, como tu mãe.
__As vacas com os seus vitelinhos atrás completam o quadro que faz sonhar meus olhos com um mundo de paz, assim ,tranquilo para todos.
Desejo bom dia ao mundo desde o meu cantinho da poesia!
Sempre vossa
Adelina Charneca
Nada mais se ouve que o canto das aves
Ao longe o agricultor gradeia a vinha de onde retira o seu vinho que é o seu ganha pão
De vez em quando um intruso motor de potentes cavalos recorta o silêncio e a paz referida anteriormente
As rosas de Santa Teresinha exalam o seu perfume da manhã, ao longe a águia, a minha deusa dos horizontes já por aqui anda, pode ser que tenha sorte e haja por aí algum lagarto madrugador tomando banhos de sol, ainda há aquela ideia de que as estrelinhas que temos no céu cuidam de nós, acredito, pois a paz que eu sinto neste momento só pode vir de uma estrelinha especial, como tu mãe.
__As vacas com os seus vitelinhos atrás completam o quadro que faz sonhar meus olhos com um mundo de paz, assim ,tranquilo para todos.
Desejo bom dia ao mundo desde o meu cantinho da poesia!
Sempre vossa
Adelina Charneca
sábado, 9 de maio de 2015
Eu só queria escrever um verso
onde se notasse todo o meu cansaço
tudo que me arrasa e dói neste mundo disperso
que dissesse tudo que não posso
que escrevesse por mim sem me fazer cansaço
um verso triste e magoado,
onde se lê-se a angustia dos meus olhos
a inaptidão das minhas mãos,
ou a frieza dos meus pés
um verso que ao ler se notasse ter saído de mim ,
mas não fosse escrito por mim,
nem por minha vontade
escrever sem pensar uma palavra
pensar e não ser capaz de escrever
um verso que fosse meu por ter sido escrito por mim~
mas,só falasse de ti,,
um verso que sendo escrito com amor
pudesse retratar toda a minha dor
um verso sem volta,sem reverso
um verso que fosse apenas isso...
Um simples verso!
Adelina Charneca
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