domingo, 27 de janeiro de 2013

Retiro espiritual



Neste retiro espiritual em que me estou adaptando cada dia
sinto que o meu interior está de novo a emergir
vir à tona ,
ressurgir das cinzas e reviver como sempre foi,
calmo ,
tranquilo
comendo cada sopro de vida como se fosse o último,
sorvendo cada partícula de oxigénio
como  se de seguida fosse sufocar
ou pudesse a atmosfera bebê-lo todo
sem restar átomo ou centelha de vida ao seu redor.
Retiro espiritual
onde me encontro de novo com o amor e a ternura,
sentimentos reais que sempre nortearam a minha vida
e  irão continuar a nortear  sentimentos de mim e do meu ser que é real!
Adelina Charneca

sábado, 26 de janeiro de 2013

Distante



Chamo por ti
Nesta distância que me maltrata
E me mantêm longe’’aqui’’
Sempre me fez confusão
Estar longe de quem se ama
Mas...
Porque é que se as pessoas se amam
Não podem estar juntas
voar juntas
sonhar juntas
Viver em conjunto
Coisas que possam fazer  juntas!
Distantes,mas tão perto
Tão perto ,mas tão distantes...
São dictomias que a vida nos coloca
E que em dias de viver(distante)
Temos que suportar!
Adelina Charneca

Poema ao amor



Amor
Quando te escrevo-amor-
Penso-te 
E nesse momento
Quero sentir-te em flor
Alheio ao meu tormento
Amor
Se te sentisse-amor-
Se viesses até mim
Queria-te sem dor
Sonhando-te(me)  assim
Simples e sem pudor
Amor
Andas tão distante-amor-
De mim e do meu sentir
Seja lá pelo que for/ou como for
Até mim tinhas de vir
Amor
Quem como eu ama o amor
Tem que um dia ser feliz
Amando seja a quem for
Se o amor assim o quis
...ai amor
Fazes-me voar-amor-
Voar pelos sonhos que sonho
Vem até mim sem favor
Deixa-me sentir
Viver a vida que tenho
Amor
És uma paixão anormal
Amo-te até ao fim do mundo
O amor não me faz mal
Se sentido bem do fundo
Mas o amor...
Não me quer bem
O amor não me quer perto
O amor de quem me  tem
Não vou perdê-lo’’decerto’’.
Adelina Charneca

Tempo para ti!



O tempo mostrará quem és,
O tempo dirá o porquê
Ele se encarregará de te colocar
No lugar que te pertence.
O tempo dará tempo
Para que o tempo conte
A verdade mais absoluta.
O tempo é soberano
Não adianta quereres colocar-te
Na frente dele
O tempo logo te mostrará
O teu lugar(no tempo).
Adelina Charneca

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

...outra vez a saudade!



A saudade volta a fazer parte de mim e dos meus dias.
Troca-me os sonos
abre-me os olhos de noite
 deixa-me em lágrimas em pleno dia,
às claras
como se quisesse que todos me vejam de olhos molhados
que não da chuva miudinha  que me gela os ossos
esta água que me molha os olhos tem o poder de me aquietar o espírito
como se tivesse  de apenas ser necessária 
ser absolutamente indispensável para me fazer sentir gente.
Saudade malévola...
Saudade...
Dóis tanto!
Adelina Charneca 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Um lugar no coração



Mais duas semanas  de ausência para ajudar a construir o desapego emocional do que me rodeia e partir definitivamente para a felicidade que tanto desejo e que agora me parece distante...
Deixar de acreditar agora após tantos meses,dias e horas de construção de confiança é como morrer na praia!
Adelina Charneca


andar na chuva
á chuva...
hoje tenho vontades de chuva
...de molhar-te sem dó...
enregelar-te até à alma
fazer-te sentir dor
para de seguida
vires a correr
pedindo
muito
amor!
Adelina Charneca *

sábado, 12 de janeiro de 2013



...ao luar,
ao dia e à noite...
por meses...
semanas...
intermináveis...
segundos eternos...
de espera...
solidão...
tremor...
temor...
tantos dias...
tantas noites...
sem''sorriso''
tanto tempo sem no tempo se fazer o tempo de nós!
Adelina Charneca *

Saudade...


(recordar é fácil para quem tem memória,esquecer é difícil para quem tem coração)
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Saudade é!
Querer estar contigo
Querer amar-te
Beijar-te loucamente
Molhar o meu beijo no teu
Roçar o teu corpo pelo meu
Suado,tremendo...
Em gemidos roucos
do amor que me sai da garganta
Onde por amor te quero
Onde por te querer
Quero ver-te viver.
Amor é!
O frio na barriga
que me faz estremecer
pensando a tua proximidade
Quero meu amor...
Quero-te tanto!
Adelina Charneca

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

...à vida!



Sinto o meu corpo como terra sem abono
Terreno baldio sem dono
Como se fosse vaso sem flor
terra a ferver
como chama no meu ser  
mulher
sem amor!
Tenho o mundo na minha mão
Sonhando dia após dia
conquistar o teu coração
Vou ter de fazer magia
...e
conseguir ser o teu querer
Voltar a sorrir
Ter brilho no olhar
E no teu coração viver.
Até morrer!
Adelina Charneca

...miragem,ou sonho!



Onde estás?
Não te sinto,
não sinto a tua mão no meu rosto
não sinto o teu olhar sorridente no meu.
Onde estás tu?
Parece que te eclipsaste da face da terra
A tua imagem baila diante dos meu olhos
Como luz ténue que vai perdendo o brilho
A intensidade da tua presença é-me grata recordação
Como fogo que me queima por dentro
como chama que crepita no lume
como estrela cadente que se desintegra no universo
e...
inunda todo o meu corpo.
Como se de um seu planeta se tratasse
A tua luz ilumina os meus dias
A  recordação do teu ser
Mexe e remexe nas minhas entranhas
Sinto-te queimando-me
Jogando com o meu corpo
que anseia o teu
acariciando-me
como se a minha pele
fosse um veludo,
um ímam
atraíndo-me e colando-me a ti
mas,vejo escuro
e sinto não ser para sempre
ser apenas no presente!
O meu ser
Sem tu no futuro!
Adelina Charneca

NÃO FINJAS



Não finjas amar uma mulher que gosta de ler e ama escrever
não finjas amá-la se não consegues estar a seu lado
abraça-la nas madrugadas de silêncio e palavras

não finjas amar uma mulher que gosta de ler e ama escrever

vais sempre encontrá-la
numa loja de livros em segunda mão
não consegue entrar lá
sem acariciar os livros
e sentir o aroma das suas páginas amarelecidas

vais sempre encontrá-la à beira do rio
no aroma das flores do campo
no riso das crianças
no sabor de um morango
num museu
na pintura do tal quadro
nas tuas viagens
na tua musica preferida
no "hino Avante"
descendo a avenida da/em liberdade
no vento que passa
nas estrelas que brilham
nas ruas da cidade
no chilrear dos passarinhos
no voo das andorinhas
na lua feiticeira
na chuva miudinha
na tempestade
no arco-íris
no anoitecer
nas madrugadas
nos teus lábios
na tua boca
nas tuas mãos
no teu olhar
quando te olhas
no teu corpo
no teu sentir

Não finjas amar uma mulher que gosta de ler e ama escrever
porque corres o risco de ela se tornar o teu livro favorito.
‘’autora’’
*Ester cid


Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...